terça-feira, 31 de maio de 2011

FICHAMENTO 8


Farias G A L; Simões V; Bozzo O R; Oliveira A P; Prevalência de Agenesia Dentária de Jovens do gênero feminino. RGO, P. Alegre, v. 54, n. 2, p. 115-118, abr./jun. 2006

  A agenesia de um ou mais dentes apresenta-se como uma anomalia do desenvolvimento dentário bastante freqüente, podendo atingir ambas as dentições, causar modificações na forma e tamanho dos dentes hómologo e sucessores. Foi desenvolvido um trabalho que apresentou como objetivos: avaliar a prevalência da agenesia dentária no gênero feminino;a porcentagem de cada elemento dentário, se existe diferença entre o arco superior e inferior, o lado esquerdo e direito e a relação entre unilateralidade e a bilateralidade. Para realização desse trabalho foi utilizada 1000 ( um mil ) radiografias panorâmicas de pacientes do gênero feminino, leucodermas, compreendidos na faixa etária dos 08 aos 15 anos, da região de Goiânia-Goiás. Os dados obtidos radiograficamente foram submetidos a um levantamento estatístico, e permitiram concluir que  na amostra populacional examinada a prevalência das jovens que possuem algum tipo de hipodontia estava ao nível de 7,9%, excluindo os terceiros molares e sendo todos na dentição permanente.Os dentes  mais envolvidos na ordem da ausência foram os incisivos laterais superiores, segundos pré-molares  inferiores e segundos pré-molares superiores. A proporção de agenesia na maxila é significante maior do que na mandíbula, e há um equilíbrio entre os lados direito e esquerdo sendo que a predominância maior é no direito, e na maioria das vezes encontra-se unilateralmente simétricos.

domingo, 29 de maio de 2011

FICHAMENTO 7


Silva E R; Pereira M; Faggioni Júnior G G....  Anomalias Dentárias: Agenesia e supranumerários. Biosci J. , Uberlândia , V.21, p. 105-113. Maio/ 2005.

 A agenesia dental caracteriza-se pela diminuição do número de dentes na dentição decídua permanente ou em ambas. Na  literatura científica não há consenso a respeito da terminologia empregada ao referir à falta congênita de dentes. Agenesia dental e hipodontia são termos apropriados para definir ausência de um ou mais (até seis) dentes permanentes e/ou decíduos. Oligodontia é definida como a ausência congênita de seis ou mais dentes, excluindo-se os terceiros molares. Encontra-se também anodontia  parcial, com significado análogo a hipodontia, em alguns livros anteriores a 1978, a partir de quando foi considerado obsoleto. Os indivíduos que possuem oligodontia  além de apresentarem número consideravelmente de dentes, estes têm tamanho menor e a  forma muitas vezes, é anômala. A agenesia dental é uma das alterações mais freqüentes na dentição humana. A agenesia ocorre quando um ou mais botões epiteliais primitivos deixam de se formar a partir da lâmina dentária. Para Srag a não formação do dente é de origem congênita, isto é, instala-se durante a vida intra-uterina. Por outro lado, a incidência da agenesia, especialmente do incisivo lateral superior em determinados grupos familiares, permite aceitar a ausência dentária como um fator hereditário. Dentes supranumerários : A manifestação contraria à hipodontia é a hiperdontia , também denominados de supranumerários ou extranumerários, que se caracteriza pelo numero de dentes acima da serie normal. A presença de dentes supranumerários é uma anomalia causada por um superatividade da lâmina dentária. Sua prevalência é considerada baixa quando comparada a agenesia dental. O dente supranumerário de maior incidência é o mesiodens, localizado na sutura  palatina mediana, próximo dos  incisivos centrais superior. O mesiodens ocasiona, com bastante freqüência, o aparecimento  de diastemas entre os incisivos e torna- se imprescindível sua remoção e posterior  fechamento mecânico. Tanto a agenesia dental quanto os dentes supranumerários apresentam prevalência  que varia de acordo com a população estudada. A observação e o exame clínico-radiográfico detalhado, aliados ao conhecimento, são as melhores armas com as quais o cirurgião dentista  pode contar.

FICHAMENTO 1

Francisco  D. G; Paulo E. G. C; Eduardo G. P; Daniela G. G; Karyna M. V. C; Prevalência de agenesia dentaria em pacientes ortodônticos na cidade de São Paulo. Publicado na Revista da Pós Graduação da FOUSP-SP.


  A agenesia pode ser denominada de anodontial parcial, hipodontia ou oligodontia, caracterizando-se pela ausência de um ou mais dentes. O diagnóstico desta alteração é evidente por meio de suspeita clínica e sua respectiva confirmação radiográfica. Sua etiologia pode estar relacionada a fatores nutricionais, traumáticos, infecciosos, hereditários ou filogenético. Entretanto, a hereditariedade tem sido considerada o fator etiológico principal da agenesia dentária e sua patogenia está relacionada com alterações no processo de formação e desenvolvimento da lâmina e dos subseqüentes germes dentários. A freqüência das agenesias varia muito em porcentagem nas diversas populações estudadas. A determinação de sua prevalência individualizada para as diversas populações mostra-se de grande importância para rotina do diagnóstico ortodôntico e plano de tratamento. Quanto ao aspecto das possibilidades ortodônticas para solução dos casos de agenesias dentárias, Santos (2002) ressaltou a importância de um plano de tratamento adequado para os casos de agenesia de segundos pré-molares, citando dois métodos de tratamento em caso de agenesia destes elementos. O primeiro seria o fechamento dos espaços destes dentes e o segundo manter estes espaços. A opção pela qual deve se seguir depende de alguns fatores, como as condições do molar decíduo e a relação dento esquelética. Se o paciente apresentar mordida profunda, o fechamento dos espaços deve ser evitado para não agravá-la. Nos casos nos quais o fechamento dos espaços é contra-indicado, pode-se fazer opção por implantes; porém, um fator importante a considerar é a idade do paciente. Quando da agenesia de incisivos laterais, uma alternativa de tratamento consiste no fechamento dos espaços das agenesias combinados com procedimentos restauradores para a melhoria da estética dentária e facial do paciente. Nesta mecânica de fechamento de espaços, o perfil de Classe III poderá piorar, aumentando o ângulo nasolabial. Para evitar estes problemas, sugere-se o uso criterioso de máscara facial para mesializar o dente posterior. os autores concluiram que os grupos formados pelos segundos pré-molares inferiores e incisivos laterais superiores mostraram maior prevalência de agenesias em relação aos demais grupos, os quais apresentaram comportamento semelhante entre si. Concluiu que a prevalência de agenesias foi semelhante entre os gêneros masculino e feminino, e entre os quadrantes dentários. Em relação à prevalência de agenesias nos diferentes grupos raciais, a amostra apresentou-se insuficiente, não denotando diferença entre leucodermas, melanodermas e xantodermas.



Publicado na Revista da Pós Graduação da FOUSP- SP

domingo, 22 de maio de 2011

Marcador

FICHAMENTO 6


Kolenc F ;  Francisco J; Dente agenesia: em busca de alterações genéticas responsáveis pela falta de desenvolvimento;  Medicina Oral, Patologia Oral e Cirurgia Bucal ( Ed.imprensa); volume 9, numero 5.Dezembro de 2004

A agenesia dentária são as malformações craniofaciais mais comuns. A sua prevalência na dentição permanente atinge 20% e sua expressividade varia de apenas um dente, geralmente molar de um terço, apara dentição toda.Genéticos de ligação e os estudos de biologia molecular tem permitido, na última década, a identificação de mutações responsáveis por alguns padrões  de agenesia dentária sindrômica e não sindrômica.Os genes são genes essenciais para o desenvolvimento da dentição, como os que codificam os fatores de transcrição MSX1,PAX9 e PITX2, a sinalização da proteína EDA e suas EDARreceptor. A pesquisa atual levaria ao desenvolvimento de novas classificações de agenesia dentária que levou em conta tanto os fenótipos e os antecedentes genéticos. Isso permitiria um diagnóstico precoce da doença, antes do desenvolvimento do defeito somáticos, que podem eventualmente ser reparados com a terapia genética ou engenharia de tecidos e órgãos.

FICHAMENTO 5

Raquel   M. S; Analise do polimorfismo gene MSX1 em indivíduos  com agenesia dental. Idioma:Português; Publicação:2000; Local de Publicação:Piracicaba;Orientador:Sergio R. P. L; Instituição: Universidade Estadual de Campinas- Faculdade de Odontologia de Piracicaba; UNICAMP: Programa de Pós- Graduação em Biologia e Patologia Buco-Dental.

  A agenesia dental ou hipodontia é a ausência congênita de um a seis dentes permanentes e/ou decíduos. Esta é uma das mais freqüentes alterações da dentição humana. Que embora não represente um problema de saúde pública, pode causar disfunções mastigatórias e da fala, além de problemas estéticos. Uma mutação única na região homeobox do Gene MSX1, foi associada a hipodontia de segundos pré-molares e terceiros molares em humanos.Contudo, outro estudo exclui esse gene como responsável pela agenesia de dentes incisivos e pré-molares. O objetivo desse estudo foi investigar a presença de mutações/polimorfismo no segundo exon do gene MSX1 (que contém a região homeobox) e correlacioná-las com a agenesia dental. Através do DNA obtidos de células epiteliais (em processo de descamação) da mucosa bucal de 20 indivíduos com diferentes padrões de hipodontia, o segundo exon do gene MSX1 foi amplificado pela técnica de PCR. Os produtos de PCR purificados foram submetidos  a técnica de seqüenciamento automático e não revelam alterações na região do gene estudado. Esse resultado indica que a inativação do gene MSX1 em humanos deve ter um efeito altamente seletivo na dentição, e outros genes devem estar envolvidos na etiologia da hipodontia.

sábado, 21 de maio de 2011

Divulgação do Blog

FICHAMENTO 4

 
Daniela G. C; Bárbara M. A; Fávio V. F; Terumi O. O; Anomalias dentárias associadas:O ortodontista decodificando a genética que rege os distúrbios  de desenvolvimento dentário.Dental Press J. Orthod. Vol. 15 no.2 Maringá Mar/abr.2010 

O presente trabalho versa sobre o diagnóstico e a abordagem ortodôntica das anomalias dentárias, enfatizando os aspectos etiológicos que definem tais irregularidades de desenvolvimento. Parece existir uma inter-relação genética na determinação de algumas dessas anomalias, considerando-se a alta freqüência de associações. Um mesmo defeito genético pode originar diferentes manifestações fenotípicas, incluindo agenesias, microdontias,ectopias e atraso no desenvolvimento dentário. As  implicações clinicas das anomalias dentarias associadas são muito relevantes, uma vez que o diagnóstico precoce de uma determina anomalia dentária pode alertar o clínico sobre a possibilidade de desenvolvimento de outras anomalias associadas no mesmo paciente  ou em outros membros da família, permitindo a intervenção ortodôntica  em época oportuna.

Ser diferente é Normal- APAE

Nesta quinta-feira dia  19 de maio, de 2011 tive a oportunidade de realizar mais uma etapa da gincana de genética, visitar a APAE de Juazeiro do Norte que fica ao lado da  Faculdade Leão Sampaio. Quando o professor Francisco nos avisou dessa  visita e que também passou a ser um  item na lista dos trabalhos de genética , resolvi fazer um leitura sobre  o que realmente era a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais)  . As APAES têm como principal função presta serviços de assistência social no que diz respeito a melhoria da qualidade de vida da pessoa portadora de deficiência, conscientizando cada vez mais a sociedade. As APAES  estão distribuídas nacionalmente e representam o 2° maior movimento do mundo e o 1° movimento da América Latina que trabalham em prol dos portadores de necessidades especiais, chamados de excepcionais pelo o movimento apaeano. Os alunos da APAE desenvolvem lindos  trabalhos, oficinas, artesanatos e existe ate uma banda musical  formada , sim acreditem uma banda , e com  verdadeiros artistas. Quando chegamos a associação tivemos um show de dança, e logo em seguida visitamos as salas e o universo daquelas  pessoas consideradas “diferentes” pela sociedade, mas Diferente é ser Normal. Acredito que a diversidade não é um problema e sim a solução e que cada pessoa merece a sua oportunidade de ser feliz e que devemos ser capazes de aceitar e  conviver com as diferenças.  Senti-me muito bem e adorei ter tido esse contato porque  encontrei na APAE pessoas verdadeiramente carinhosas e felizes com a nossa visita...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

FICHAMENTO 3


Ieda Crosoé- Rabello
  Ana Clara Alves  de Carvalho
Paulo Sergio Flores  Campos
 
SÍNDROME DE DOWN: Aspectos  relacionados ao sistema  estomatognático

2010 Revista de Ciências Médicas  e Biologicas

   A Síndrome de Down foi descrita pela primeira vez pelo médico inglês John Hayden Down , em 1866, sendo na ocasião denominada também de idiotia mongoliana , devido as semelhanças físicas dos seus portadores com a raça mongólica, dados comprovam que a síndrome ocorre uma vez em aproximadamente  800 a 1.200 nascimentos .A síndrome de Down é uma anomalia congênita causada pela presença de um cromossomo a mais no par  21. O portador dessa síndrome alterações no sistema estomatognático: dentes, língua, periodonto,maxila, mandíbula, oclusão e articulação temporomandibular. As principais  manifestações bucais respiração bucal, maxila atrésica, língua fissurada, agenesia dentárias,doença periodontal, irrompimento  dentário retardada ,maloclusão, além de diversas alterações dentárias. O portador de Sindrome de Down requer tratamento especializado e multidisciplinar , em função da variabilidade de estrutura afetadas. O diagnostico e intervenções precoces pelo cirurgião-dentista permitem um interrupção na evolução e na conseqüência das malformações, assim como melhorar na qualidade de vida.