domingo, 5 de junho de 2011

Artigo


Agenesia Dental- Suas causas e diagnóstico

Maria Eloisa Furtado de Oliveira

  A agenesia podes ser denominada de anodontia, hipodontia e oligodontia conforme o numero de elementos dentários envolvidos. Essa ausência pode estar predominantemente relacionada a uma alteração genética, pela qual o germe dental que daria origem a formação daquele dente não está presente, ou estando e não havendo desenvolvimento suficiente dos maxilares que lhe proporcionasse o adequado espaço para sua erupção. Pode ainda esta relacionada a outros fatores como nutricional, traumáticos, infeccioso, filogenético ou hereditário como já tinha citado a cima. Os estudos mostram que os dentes mais afetados por essa anomalia são  os terceiros molares, incisivos laterais e pré-molares. A freqüência da agenesia varia  muito em porcentagem nas diversas populações, sexos e idades estudadas.Para diagnosticar as ausências dentarias, foram analisadas radiografias panorâmicas e fichas clinicas de pacientes,sendo confirmada a agenesia dentaria por observação das mesmas. As alternativas de tratamento são o fechamento desses  espaços com o uso de aparelhos ortodônticos, se o espaço resultante da falha for pequeno pode se realizado o aumento das coroas dos dentes vizinhos com resina, desgastes nos dentes vizinhos e colocação de prótese convencional ou adesiva ou  colocação de implante no espaço da agenesia. A agenesia requer uma conduta preventiva dos odontopediatras e ortodontistas, através de exames clínicos e radiográficos completos e detalhados, e requer ainda uma atuação multiprofissional quando associado a outros distúrbios.

Referências:
1.Grieco F A D; Carvalho P E G; Pinto E G; Garib D G; Corroti K M V; Prevalencia de agenesia dantaria em pacientes ortodônticos da cidade de São Paulo. Publicado na revista da pós Graduação da FOUSP-SP.
2.Macedo A; Ferreira A C; Garib D G; Almeida R R; Tratamento de pacientes com agenesia de incisivos laterais superiores.
3. Rabello I C; Carvalho A C A; Campos P S F; Síndrome de Douwn: Aspectos relacionados ao sistema estomagtognático.
4. Daniela G C; Barbara M A; Fávio V F; Terume O. O; Anomalias dentarias associadas: O ortodontista decodificando a genética que rege os distúrbios de desenvolvimento dentário. Dental J. Orthod. Vol. 15 no. 2 Maringá Mar/Abr.2010
5. Raquel M S; Analise do polimorfismo gene MSX1 em indivíduos com agenesia dental. Idioma: Português; Publicação 2000, Local: Piracicaba; Orientador: Sergio R P L; Universidade Estadual de Campinas- Faculdade de Odontologia de Piracicaba; UNICAMP: Programa de Pós- Graduação em Biologia e Patologia Buco-Dental.
6.Kolec F; Francisco J; Dente agenesia: em busca de alterações genéticas responsáveis pela falta de desenvolvimento; Medicina Oral, Patologia Oral e Cirurgia Bucal(Ed. Imprensa) Volume 9, numero 5. Dezembro de 2004.
7. Silva E R; Pereira M; Faggioni Júnior G G....  Anomalias Dentárias: Agenesia e supranumerários. Biosci J. , Uberlândia , V.21, p. 105-113. Maio/ 2005.
 8. Farias G A L; Simões V; Bozzo O R; Oliveira A P; Prevalência de Agenesia Dentária de Jovens do gênero feminino. RGO, P. Alegre, v. 54, n. 2, p. 115-118, abr./jun. 2006
9. Carneiro B G V; Borba J; Camargo J; Pereira K F S; Silva P G ; Levantamento da prevalência de agenesias dentais em pacientes com idade entre 7 e 16 anos. RGO; 58 (1) jan- mar.2010 tab.
10. Carvalho, S; Mesquita P; Américo A; Prevalência das anomalias de número numa população portuguesa. Estudo radiográfico. Publicado na Rev Port Estomatol Med Dente Cir Maxilofac..2011;52: 7-12- vol.52 num 01.
11. Costa L E D; Estudo comparativo sobre a influência de agenesias dentarias no padrão cefalométrico.Universidade Federal da Paraíba. Centro de Ciências da Saúde; Programa de Pós- Graduação em Odontologia . João Pessoa 2010.
12. A . V .Vieira, defeitos genéticos responsáveis pela agenesia dentária  odontopediatra, da Universidade de Iowa, E.Unidos. Revista de Atualização Médica
13. Markarian R;   Ausência de dentes congênita - agenesia - pode ser tratada com implantes ou ortodontia para obter estética natural e função. Julho 2005.




sexta-feira, 3 de junho de 2011

ME DIVULGARAM

1- Gabriela Moraes-Odontologia a arte de sorrir
 http://gabrielacorreiaodonto.blogspot.com/
2-  Nayana Figueiredo-O sorriso é o estado da alma
 http://nayanafigueiredoodonto.blogspot.com/
3-Igor- Igor Odonto
 http://igor-odont.blogspot.com/
4- Amanda gomesodonto-Sorriso bonito é sorriso de qualidade
http:// amandagomesodonto.blogspot.com/ 
 5- Alvaro Inacio- 
 http://alvaro-inacio.blogspot.com/
6- Anni
http://anniodontogenetica.blogspot.com/
7-Jessica Lopes
http://jessicalopesodonto.blogspot.com/

FICHAMENTO 10


Carvalho, S; Mesquita P; Américo A; Prevalência das anomalias de número numa população portuguesa. Estudo radiográfico. Publicado na Rev Port Estomatol Med Dente Cir Maxilofac..2011;52: 7-12- vol.52 num 01.

  As anomalias de número da dentição influenciam o equilíbrio do sistema estomatognático, fato que torna pertinente o conhecimento da sua prevalência. Em Portugal são escassos os estudos relativos a este assunto.Este estudo teve como objetivo a determinação da prevalência de anomalias de número na dentição de uma população portuguesa, através da análise de radiografias panorâmicas de pacientes que freqüentaram a clínica da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto (FMDUP) e, posteriormente, a comparação dos resultados obtidos, com os dados anteriormente publicados. Obteve-se uma prevalência de agenesias dentárias, na dentição definitiva, de 12,23 %, incluindo os 3.ºs molares, e de 6,47 % se excluirmos estes dentes. Relativamente aos dentes supranumerários a prevalência encontrada foi de 0,72 % em ambas as dentições. Os resultados obtidos neste estudo estão de acordo com os anteriormente descritos para a população portuguesa, exceto no que diz respeito à localização e predomínio sexual dos dentes supranumerários. Salientamos ainda, a importância de uma observação atenta das imagens radiológicas de várias incidências, complementada por história e exame clínico completos, de forma a minimizar possíveis erros de diagnóstico.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Divulgação dos trabalhos - Visitas e Videos

1-http://gabrielacorreiaodonto.blogspot.com/2011/05/video-legendado-item6_22.html
2-http://adailmalacerda.blogspot.com/2011/06/meu-video-tarefa-6.html
3-http://wiltonodonto.blogspot.com/2011/06/gincana-de-genetiva-video.html
4-http://odonto-leaosampaio.blogspot.com/2011/06/apae-190511.html
5-http://andressadesabarreto.blogspot.com/2011/06/visita-apae_3081.html
6-http://alencar-segundo.blogspot.com/2011/05/experiencia-na-apae-gincana-atividade-2.html
7-http://thaynne19.blogspot.com/2011/05/visita-apai-de-juazeiro-do-norte.html?spref=bl
8-http://robsonodontologia.blogspot.com/2011_05_01_archive.html
9-http://palomafsgn.blogspot.com/2011/06/video-de-genetica.html
10- http://anniodontogenetica.blogspot.com/2011/06/video-producao-de-proteinas.html
11-http://nayanafigueiredoodonto.blogspot.com/2011/06/video.html
12-http://igor-odont.blogspot.com/2011/05/blog-post.html
13-http://alvaro-inacio.blogspot.com/2011/06/visita-apae.html
14-http://jessicalopesodonto.blogspot.com/2011/06/video-de-genetica.html

FICHAMENTO 9


Carneiro B G V; Borba J; Camargo J; Pereira K F S; Silva P G ; Levantamento da prevalência de agenesias dentais em pacientes com idade entre 7 e 16 anos. RGO; 58 (1) jan- mar.2010 tab.

  Avaliar a prevalência das agenesias dentais em pacientes com idades entre 7 e 16 anos, do município de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, a partir da análise de radiografias panorâmicas, no período de 2005 a 2007. Foram analisadas 1 500 radiografias panorâmicas, 750 do sexo masculino e 750 do sexo feminino, por um único operador. Os dados das amostras foram analisados estatisticamente pelos testes qui-quadrado, t-Student e Análise de Variância com nível de significância de 5%, sendo encontrada a presença de agenesia em 40,6% dos pacientes. Foi demonstrado não haver influência do gênero na ocorrência da agenesia dental. O dente que apresentou maior freqüência deste tipo de anomalia foi o terceiro molar, seguido pelo segundo pré-molar (principalmente os inferiores), incisivo lateral superior e primeiro pré-molar superior. Embora não existindo diferença estatisticamente significativa em relação aos demais quadrantes, a localização mais freqüente ocorreu na mandíbula, no quadrante inferior direito. Foi encontrada uma prevalência alta de agenesias, não havendo diferença estatisticamente significativa em relação ao gênero. Existiram diferenças estatísticas significativas entre as médias das agenesias com relação aos dentes. Quanto à localização não foram encontradas diferenças na presença da anomalia.

terça-feira, 31 de maio de 2011

FICHAMENTO 8


Farias G A L; Simões V; Bozzo O R; Oliveira A P; Prevalência de Agenesia Dentária de Jovens do gênero feminino. RGO, P. Alegre, v. 54, n. 2, p. 115-118, abr./jun. 2006

  A agenesia de um ou mais dentes apresenta-se como uma anomalia do desenvolvimento dentário bastante freqüente, podendo atingir ambas as dentições, causar modificações na forma e tamanho dos dentes hómologo e sucessores. Foi desenvolvido um trabalho que apresentou como objetivos: avaliar a prevalência da agenesia dentária no gênero feminino;a porcentagem de cada elemento dentário, se existe diferença entre o arco superior e inferior, o lado esquerdo e direito e a relação entre unilateralidade e a bilateralidade. Para realização desse trabalho foi utilizada 1000 ( um mil ) radiografias panorâmicas de pacientes do gênero feminino, leucodermas, compreendidos na faixa etária dos 08 aos 15 anos, da região de Goiânia-Goiás. Os dados obtidos radiograficamente foram submetidos a um levantamento estatístico, e permitiram concluir que  na amostra populacional examinada a prevalência das jovens que possuem algum tipo de hipodontia estava ao nível de 7,9%, excluindo os terceiros molares e sendo todos na dentição permanente.Os dentes  mais envolvidos na ordem da ausência foram os incisivos laterais superiores, segundos pré-molares  inferiores e segundos pré-molares superiores. A proporção de agenesia na maxila é significante maior do que na mandíbula, e há um equilíbrio entre os lados direito e esquerdo sendo que a predominância maior é no direito, e na maioria das vezes encontra-se unilateralmente simétricos.